quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Nossa impressão de Filadélfia



Não posso reclamar da simpatia dos funcionários do National Park, e de algumas pessoas da cidade, mas em geral, as pessoas são mais estressadas (meio parecido com o povo de São Paulo). O tráfego é mais pesado, tem mais moradores de rua e a cidade é um pouco confusa.

Uma das coisas que gostei é que os principais pontos que queria ter visitado eram próximos, e gratuitos. Embora a cidade tenha bastante morador de rua, eles não nos incomodam, eles conseguem ganhar os trocados em troca de favor. É comum ver esses moradores de rua próximos aos monumentos mais famosos (Rock Balboa e LOVE Park) se oferecendo para tirar fotos dos turistas e em troca pedem alguma comida ou trocado... (embora não seja a melhor forma de ganhar a vida, pelo menos é muito melhor que sair roubando turista).
Aliás, devo dizer que fiquei impressionada com a educação desses “homeless”, muito diferente do Brasil. Mas mesmo assim, minha nota para cidade é 7, não moraria lá de jeito nenhum...

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Passeando por PHILLY



Depois de todo o estresse, finalmente fomos passear. O hotel no qual ficamos era muito perto do Centro Histórico, então fizemos tudo a pé. Foi um passeio agradável e histórico.
Meu marido ficou um pouco cansado, já que para ele era apenas blábláblá em inglês. Lembrei-me dos desenhos do Snoopy que os adultos só falavam a língua do bláblá.

Historicamente falando, o passeio valeu muito a pena. Finalmente pude ver de perto o sino quebrado, alguns prédios históricos, fizemos o tour pelo Independence Hall, vimos a famosa Estátua do Rock Balboa (no pátio do Museu de Artes) e demos uma voltinha pelo Reading Market e como todo bom turista, fizemos pose no famoso letreiro LOVE. 








Na verdade, acho que todo o estresse da manhã deixou meu marido irritado, então não foi lá um grande passeio. Mas pudemos aproveitar um pouco o dia por essa cidade.

Indo para Filadélfia



Ah, Philly. A primeira capital americana, onde tudo começou. Realmente tinha curiosidade de conhecer essa cidade. Então, já que estávamos em Washington, resolvemos alugar um carro e ir para lá. No meio do caminho fomos para Lancaster, uma vila de Amish. Mas só fomos lá por causa dos outlets que ouvi falar que era muito baratos... (realmente valeu a pena).
          Após fazer as comprinhas, seguimos em direção a Filadélfia, aí nosso inferno começou... O GPS ficou todo louco, não orientava direito, mandava a gente entrar na contramão, e quase nos mandou para outra cidade. Chegamos ao hotel e descobrimos que não tínhamos como deixar o carro na rua, e lá fomos nós a caça de um estacionamento.
          Pronto, carro estacionado, só nos sobrou tempo para dormir. Mas o problema na cidade só nos aguardava. No dia seguinte, descobrimos que onde estacionamos (num estacionamento público), não era permitido... Nosso carro estava com a roda travada e tivemos de pagar uma pequena multa L
Ok, sem problemas, pagamos e conseguimos sair do estacionamento para entregar o carro à locadora... Outro problema, demos voltas e mais voltas para achar a entrada da estação e o local onde ficava a locadora... Nossa, quanta dor de cabeça para umas poucas horas. :-/
          Por causa de tantas voltas, acabamos pagando uma taxa a mais no aluguel do carro... ok, o que podíamos fazer? Problema que descobrimos que pagamos muito mais, e até agora não entendemos porque. A moça da locadora disse que íamos receber um crédito de 200 dólares que até agora não caiu e não consigo entrar em contato com a locadora nem com o cartão de crédito :(
        Agora esperar.......          

Nossa impressão de Washington D.C.



Uma coisa que gostamos muito nos dias em que passamos por Washington foi a simpatia de todos, sem exceção. As pessoas passavam por nós e nos cumprimentavam, ou com um bom dia/tarde/noite, ou um simples aceno de cabeça.
Outra coisa que nos espantou muito é a organização da cidade, tudo muito limpo e sinalizado. Nas ruas não se ouvia uma buzinada sequer, todos os motoristas eram pacientes com os pedestres atravessando, até paravam se viam o pedestre querendo atravessar (mesmo com o sinal aberto) e o melhor: não vimos nenhum louco correndo acima do permitido.
Descobrimos que não é muito conveniente ter carro por causa de locais para estacionar, mas quando alugamos o carro no nosso último dia, achamos bem tranquilo de dirigir pela cidade (lógico, com o GPS).
Outra coisa que percebemos é que nas partes turísticas quase não há mendigos, descobri, em conversa com o rapaz do hotel, que é por que o governo os retira da parte mais turística da cidade para que eles não incomodem os turistas. Quando encontramos com alguns desses “homeless”, era raro nos incomodarem também. Houve apenas uma senhora que nos ajudou no metrô e demos uns trocados para ela, e uma outra senhora pedindo comida.

Dicas
Metrô – andar de metrô por Washington é muito tranquilo, mas se for usar muito, o recomendável seria comprar o SmartCard (não descobrimos como funcionava e quase não há funcionários do metrô dando “sopa” para auxiliar, então tivemos de comprar os tickets cada vez que íamos pegar o metrô). A desvantagem de pegar tickets avulsos é por que cada ticket comprado deve-se adicionar 1 dólar, além do valor da passagem. Tudo bem que a passagem de metrô até que é acessível, e também varia de trecho para trecho. Mas 1 dólar a mais a cada ticket é um pouco desperdício.

Andando – andar pela cidade é fácil, é uma cidade muito plana, mas é bem cansativo. Descobrimos que havia bicicletas para alugar, e é bem tranquilo pedalar por lá e também há bastantes “estacionamentos” de bicicletas, além de ser seguro.

Período e onde ficar – muitos sites recomendam fazer bate-volta, porém, eu não aconselho. Passeamos por 2 dias por lá e ainda assim não conseguimos ver tudo. Mas acredito que dois dias pelo menos é o suficiente para ver as principais atrações com calma. Quando for escolher onde ficar, prefira os locais mais próximos ao metrô, assim já se evita uma boa caminhada. Nosso hotel reservamos pelo Booking e não nos arrependemos. O quarto tinha até cozinha. 

O que comer - pelo o que percebemos, muitos hotéis em Washington não oferecem café da manhã, e os que oferecem são mais caros, mas há “grocery stores” em quase toda esquina. Para dois dias compramos leite, suco, sucrilhos, pães, queijo, roast-beef, e umas outras coisinhas e pagamos 38 dólares... Essa foi nossa refeição nesses dias. 

Na hora do almoço, na região do “The Mall” não vimos muitos restaurantes, o que mais tinha eram quiosques com “junk-food”. Então acabamos comendo o famoso hot dog americano (pão e salsicha – que mais parece uma linguiça).

Devo dizer que Washington me encantou mais pelas pessoas e pelo modo que percebi como elas vivem do que pelas suas atrações. Vimos que muitas pessoas andam de bicicletas (até para ir trabalhar) e os metrôs não são nada lotados. E o melhor, todas as atrações que fomos eram gratuitas... Minha avaliação para cidade é 9 :)

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Passeando por Washington - parte 2

Após um longo dia de passeio no dia anterior, resolvemos pegar o metrô até "The Mall" e recomeçar o passeio de onde paramos.

Como meu marido não gosta muito de museus, desse lado do Mall apenas visitamos 3 museus: O de História Americana, de História Natural e Aeroespacial.



 O outro lado do Monumento que divide The Mall... nesse dia o tempo estava bem feinho.

Museu de História Natural - ala dos Dinossauros

 
Museu de História Natural - ala da Evolução do Homem
  


Museu de História Americana (é emocionante cada sala que você entra percebe todo o amor à patria - se ficar uns minutos lá dentro, já sai com o Hino Nacional preso na cabeça!)


Esses são três museus enormes e é preciso muito ânimo, disposição e sola de sapato para gastar.
Como neste dia estava mais frio, e a hora passou muito rápido, acabamos não fazendo muita coisa, após passearmos pelos três museus, demos um pulinho no Capitólio.


Pelo que entendi, havia um centro de visitas, mas eu e marido estávamos cansados demais para qualquer outra visita. Voltamos para casa, tomamos um cafezinho no Starbucks, uma pizza no 7-Eleven e cama!!!

No dia seguinte, pegamos um carro para irmos até Filadélfia. Mas antes de pegar a estrada de fato, demos um pulinho no Nationals Park, onde fica o Estádio de Beisebol do Washington Nationals. Como está fora de temporada de beisebol, não conseguimos entrar, mas consegui uma camiseta do Ryan Zimmerman (meu "parente" hehe).


quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Passeando por Washington

Quando decidimos que vínhamos para os EUA a ideia principal era apenas ficar em NY, mas então pesquisando melhor descobri que seria uma boa conhecemos cidades ao redor.

Então por que não conhecer a capital desse grande país? Em todas as pesquisas que fiz apenas continham bate-volta de algum lugar até Washington. Mas comecei a olhar o mapa e vi que havia muita coisa para ser vista para fazer em apenas um dia.

Foi então que resolvemos tirar um pouco mais de dois dias pra ficar por aqui e não nos arrependemos.
Ao chegarmos, mesmo que tenhamos chegado às 11h30 ainda tivemos uma jornada e tanto... Chegamos ao hotel exaustos da viagem e acabamos não fazendo nada.

Mas no dia seguinte, fomos dar uma voltinha. A cidade é bem plana e organizada, muito diferente da cidade onde moro e até mesmo de São Paulo, e é ótima para andar (mas use sapatos e roupas confortáveis, você andará muito por aqui!). Andar de carro por Washington é até desnecessário, até por que vimos que para estacionar é um pouco difícil na área turísticas.

Uma das melhores coisas que achamos é que todos os museus que fomos eram gratuitos.

Primeiro dia:
Como já disse no post anterior, a região de nosso hotel (River Inn - super recomendo!) era bem próxima da vila universitária e apenas algumas quadras de alguns memoriais... Resolvemos andar e nos adaptando ao estilo da cidade.
Como era um domingo, as ruas estavam quase desertas, apenas algumas pessoas andando de bicicleta e correndo (pelo que vimos é uma prática normal em Washington), mas uma coisa boa: NADA estava fechado por ser domingo.
A primeira parada, logicamente não poderia ser outra: Lincoln Memorial.


Do outro lado do Memorial podemos ver o Washington Monument e Capitólio.
Ao lado do Memorial já estava o Memorial ao Veteranos da guerra da Coreia e andando mais um pouco o Memorial da Primeira Guerra.


Logo ao lado deste último, seguimos para o Memorial de Martin Luther King Jr

 E contornando a Tidal Basin chegamos ao Memorial de Roosevelt (tanto o do Luther quanto do Roosevelt contém frases de impacto em pedras por todo o lugar...)
Como não estava chovendo, e o frio estava suportável, continuamos andando e contornando a Bacia em direção ao Memorial de Jefferson.
Aqui, já tínhamos andado a manhã toda... Mas estava valendo muito a pena conhecer um pouquinho mais da História, e o melhor, "ao vivo".
Ao final do contorno do Tidal há ainda o Museu do Holocausto e o Bureau de impressão de dinheiro (não entramos por já estarmos um pouco cansados e com fome).
Fomos até o Monumento de Washington (o qual está fechado para reformas) e comemos o famoso cachorro-quente americano (realmente é pão e salsicha - mas é uma salsicha muito diferente da nossa).
Depois de uma pequena pausa para o lanchinho, terminamos nosso dia indo até a Casa Branca (a qual também está temporariamente fechada para visitantes "normais" - as visitas são agendadas e têm rigoroso processo para ser aceitas).
Mas conseguimos tirar uma fotinhas da parte de trás.
Curiosidade: havia algumas poucas pessoas fazendo uma homenagem às crianças mortas em Connecticut e clamando para melhor controle das armas.
Uma outra coisa que percebi que é muito diferente do Brasil, é que todos os locais que havia bandeiras hasteadas elas estavam todas meio mastro. Obama ordenou que todos os prédios do governo mantessem assim, mas percebi que muitas casas também seguiram a regra.

Depois conto meu segundo dia de passeio em Washington, também estou pensando em fazer um post com curiosidade que percebi nesses meus dias de passeio.
Fiquem ligados :)

abraços