domingo, 19 de junho de 2011

Solidariedade ou benefício próprio?




Para nós, pessoas saudáveis que nunca passamos por algum aperto que precisássemos de alguém, é muito fácil criticar atitudes daquelas pessoas que só lembram ou só descobrem determinada cura de uma doença quando passa em sua casa!

Falo isso por que eu sempre ouço pessoas criticando aqueles artistas que após alguém muito amado morrer de qualquer doença que seja, criam centros para tratamentos daquilo. Eu mesma me questiono: será que é necessário perder alguém para ajudarmos o próximo? Não, não é preciso perdermos alguém que amamos e que lutou por tanto tempo contra aquela doença que o levou para podermos mexer nossas bundinhas acomodadas e egoístas e irmos ajudar o próximo que precisa!

Lembro-me bem das vezes que meu pai dizia aos meus irmãos irem doar sangue, pois não faria mal algum... Meu pai sempre foi uma pessoa que era totalmente a favor de doação (agasalho, comida, sangue, órgãos - menos dinheiro). No ano em que meu pai faleceu tentamos doar o que era possível, mas por causa da demora do procedimento, não foi aproveitado nada do meu pai. Mas conseguimos ainda fazer um ato da vontade de meu pai... Nós doamos o corpo dele para estudos universitários! Isso foi muito questionado pela família do meu pai (que nem tínhamos contato), mas acho que fizemos o que meu pai queria.

Hoje em dia sou doadora de sangue (sem precisar mentir o peso), também incentivo meu marido doar, e a cada 6 meses vamos lá no Hemobanco... Em nossa última visita também fizemos cadastro para sermos doadores de medula óssea, e assim que der, vou fazer meu cadastro como doadora de órgãos também.

Eu não sou rica, e nem perdi nenhum ente querido por alguma doença grave ou que a cura fosse quase impossível, mas eu penso que se TODOS nós pensássemos em ajudar o próximo apenas pelo simples fato de ajudar, como o mundo seria melhor!

Então, aqui vai meu pedido de consciência ao ser humano. Não abra entidades para tratamentos só porque perdeu alguém, não faça algo falando em solidariedade só porque alguém próximo a você precisa, SIMPLESMENTE FAÇA, sem pensar em nada mais!


DOE ESPERANÇA, DOE VIDA. SEJA DOADOR!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Pare o mundo...

... eu quero descer!

Outro dia estava lendo uma reportagem sobre especialistas que estudam as redes sociais. Quéisso?
Nesses estudo eles analisavam os gostos musicais, as comunidades a que o cidadão pertencia e ao nome. Este último foi o item mais absurdo, pois eles constataram que pessoas que têm o nome muito longo tem tendência à neurose!
Humm, então vamos lá: meu nome do meio (que quase nunca uso) tem 9 letras, meu nome ao todo tem 27 letras, ou seja, tenho 3 nomes e todos têm 9 letras (coincidência), então quer dizer que isso me caracteriza neurótica? Que culpa tenho do meu nome e sobrenome?

Outra coisa, eu utilizo o Facebook para jogar, quando estou de papo pro ar ou quando estou meio estressada. O Orkut utilizo mais para mandar recados aos amigos e de repente ficar de olho em alguma novidade nas comunidades que participo... Isso me impede de ser uma boa profissional, ou incapacitada para exercer determinada função?

Por que diabos esses especialistas não começam a analisar o mundo em que vivemos ao invés de julgar um livro pela capa!? Então, agora tenho que bancar a pinta de boa moça o tempo inteiro?
Fuçar na rede social do fulano é o mesmo que colocar um encosto na gente quando vamos a um bar, ao banheiro ou qualquer coisa do tipo.
Eu me divirto muito com essas baboseiras que inventam da vida moderna, mas no fundo, não é à toa que as pessoas estão se tornando neuróticas, com tantas precauções que devemos tomar, a gente já nem sabe se está vivendo nossa vida ou simplesmente fingindo para não ser estereotipado...